Sexualidade e Câncer de Mama
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) o sexo é reconhecido com um dos pilares da qualidade de vida.
Quando uma mulher é diagnosticada com câncer, muitas vezes surge a dúvida de como o diagnóstico e/ou tratamento podem afetar sua vida sexual, o seu bem estar, a sua imagem corporal.
Muitas mulheres passam pela experiência de perda de libido tanto por questões físicas quanto emocionais até mesmo meses após o término do tratamento. É importante que você saiba que não está sozinha nesse momento e, que o seu bem estar é muito importante nesse momento. Pois, sabemos que a sexualidade e intimidade estão relacionadas ao bem estar e redução do stress.
Conversar sobre esse assunto nem sempre é confortável, mas saiba que é importante que você não tenha receio ou vergonha de conversar com profissionais que estão cuidando de você para te ajudar nessa fase. Mesmo que o profissional não toque no assunto. Não tenha medo de iniciar a conversa. Procure o profissional que você se sinta mais a vontade de conversar sobre, isso deixa a conversa mais confortável para você.
Qualquer um deles pode ajudar a identificar a causa de quaisquer desafios sexuais que você possa estar tendo ou recomendar especialistas em saúde mental e sexual que possam ajudar.
Sabemos que o tratamento do câncer de mama pode afetar de várias maneiras a vida sexual, importante sabermos como identificá-las.
Importante conversar com um profissional que está cuidando de você, pois ele pode sugerir tratamentos que reduzam esses efeitos e melhore os sintomas.
Importante sempre conversar com seu parceiro(a)sobre o que está te incomodando. Como estão seu sentimento em relação ao sexo. Se for necessário, busque ajuda de um terapeuta.
Conversar com seu médico sobre como o tratamento está afetando sua vida sexual.
Lembre que a atividade física é muito importante para a sensação de bem estar e alívio dos sintomas colaterais dos tratamentos.
O mais importante: Seja paciente com você mesmo. Respeite o seu momento, as suas necessidades. O processo é diferente para cada um.
Não se cobre demais.
Referências:
Mastologista
Membro da Comissão de Projetos Sociais da SBM-SP